quinta-feira, 30 de setembro de 2010

CIRCO BRASIL - FIM DA CAMPANHA ELEITORAL NO PRIMEIRO TURNO

Chega ao fim a "bendita" campanha eleitoral do primeiro turno. Tudo o que nós vimos na propaganda eleitoral gratuita terá servido de alguma coisa? Penso que infelizmente a resposta a esta pergunta é não. Tudo que nós vimos foi um festival de baixarias e palhaçadas, com todo respeito aos palhaços, mas os nossos candidatos deixaram muito a desejar. Fico preocupado caso pessoas como Tiririca, nada contra ao humorista, sejam eleitas, política é coisa séria, apesar dos nossos políticos fazerem do Brasil um circo dos horrores.
Quando você for votar, vote pelas propostas e não porque o candidato é engraçado, hoje você pode está  rindo, mas amanhã ... , também não vote em um candidato porque ele é bonitinho, lembre-se de Collor. Vote com responsabilidade.

Marcos, O Pensador

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

SUPREMO VOTA FICHA LIMPA

Os supremos juízes do Brasil se reuniaram durante 2 dia para votarem se a Lei da Ficha Limpa já valerá para esta eleição ou não. E o resultado? Foi ... empate. Qual a consequência disso? É que a decisão se os candidatos ficha suja serão eleitos ou não está novamente em nossa mão. Na verdade a desisão suprema sobre este assunto é nossa.
Ontem (23/09) conversava com um amigo meu que tá fazendo panfletagem para um candidato a deputado federal, e ele me disse uma coisa interessante: "as pesssoas falam muito da corrupção dos políticos, mas muitas vezes o 'povo quer se corromper', propomos a eles a votarem no candidato e eles respondem 'quanto eu irei ganhar?'". Por isso, votar bem é tão importante, pois só assim acabaremos com a canalhada, mas pra isso precisamos nos reeducar eleitoral e moralmente.

Marcos, O Pensador

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

VOCÊ SABE A DIFERENÇA ENTRE VOTOS VÁLIDOS, NULOS E BRANCOS?

Votos válidos são os votos nominais, dados a um candidato, ou o voto de legenda, voto nulo é aquele que não pode ser contado em razão de algum vício na manifestação da vontade do eleitor e voto branco é aquele que não pode ser contado porque não foi endereçado a nenhum candidato ou legenda.

Para maiores informações acesse o site:

Marcos, O Pensador

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

BOLSA FAMÍLIA E ELEIÇÃO

É incrível como em época de eleição os candidatos continuem usando o Bolsa Família como "muleta" para se promoverem. Nesse sentido, esse ano ouvimos as maiores bravatas. Entre as principais:
  • Aumentar o Bolsa Família para R$ 510,00;
  • Criar o 13º para o Bolsa Família;
São propostas eleitoreiras que só visam ludibriar a população carente.

Marcos, O Pensador


terça-feira, 21 de setembro de 2010

FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS MUNICÍPIOS

Estava dando uma olhada no Portal de Transparência Municipal e notei uma pequena diferença entre a estimativa do mês de setembro e outubro. Poe exemplo, para Piritiba-Ba a estimativa para setembro era de R$ 584.914,93 e para outubro R$ 725.294,51, ou seja, R$ 140.379,58 e para Tapiramutá-Ba, outra cidade da nossa região, a estimativa para setembro era de R$ 501.355,65 e para outubro R$ 621.681,01, ou seja, R$ 120.325,36.
Alguém pode explicar o significado desse aumento? Será que é porque outubro é mês de eleições?
Marcos, O Pensador

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

CONSIDERAÇÕES

As eleições estão próximas, então reflitamos bastante sobre os candidatos a quem iremos dar o nosso voto, a dica é seguir o que nos aconselha a Cartilha assinada por algumas entidades ligadas a CNBB, usando de 6 considerações ou princípios que estão na cartilha acima citada:
  1. Examinar as idéias e os valores que o candidato defende.
  2. Examinar os projetos do candidato e confrontar com os projetos do partido ao qual ele está filiado.
  3. Votar em candidatos cujas propostas defendam a dignidade da pessoa humana e da vida. Projetos que ajudem a construir a cultura da paz, através da inclusão social e da proteção das pessoas contra as diversas formas de violência.
  4. Escolher candidatos comprometidos com a diminuição do desemprego, com programas de apoio às famílias de baixa renda e com a questão ecológica.
  5. Candidatos que incluem em seus programas o cuidado com a infância, o combate à prostituição infantil, a educação escolar de qualidade, os direitos dos idosos...
  6. Candidatos comprometidos com a construção da sociedade plural, onde os direitos humanos sejam respeitados.
Aproveitemos os dias que nos separam do dia 03 de outubro para nos informar sobre a vida e os projetos dos candidatos, para que nosso voto seja consciente e que no futuro não precisemos nos arrepender por termos dado o nosso voto a esta ou aquela pessoa.

Marcos, O Pensador

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Foro Social de las Américas


Eis o Documento Final, resultado do Encontro de Fé e Política realizado em Assunção, durante o Foro Social das Américas.
Um dos encaminhamentos para continuidade da articulação é a criação da Red Ecuménica Latinoamericana y Caribeña de Fe y Política, isso nos ajudará a ficar mais próximos de todos/as que compõem essa rede e quem sabe estender o convite para participação no 8º Encontro Nacional.

Boa leitura!


Encuentro fe y política
Cambiar el mundo, desde la fe
El Encuentro Hemisférico Fe y Política tuvo lugar este 12 de agosto como parte de las actividades del Foro Social de las Américas. En celebración ecuménica, las palabras del reverendo Raúl Suárez, diputado al parlamento cubano y director del Centro Memorial Martin Luther King, pusieron cierre al evento.  
¿Cuáles son los desafíos de los movimientos eclesiales en América Latina? ¿Qué papel tiene la iglesia hoy en la profundización de los procesos de cambio? Esas interrogantes motivaron el diálogo en el Encuentro Hemisférico Fe y Política que, convocado por el Centro Memorial Martin Luther King Jr durante el Foro Social de las Américas, abrió puertas a articulaciones desde una visión teológica.
Este fue un espacio para fortalecer los puentes creados en foros anteriores e intercambios como el V Encuentro de Líderes comunitarios en procesos de cambio (La Habana, 2008); el V Encuentro Latinoamericano y Caribeño de Espiritualidad y Dimensión Política de la Fe (Caracas, 2009); las discusiones sobre religión, espiritualidad y cambio climático celebradas en la Conferencia Mundial por los derechos de la Madre Tierra (Bolivia, 2010), y diferentes foros globales de Teología. 
Un análisis del contexto latinoamericano presentado por el sociólogo y economista haitiano Camille Chalmers - además coordinador de la Plataforma Haitiana para un Desarrollo Alternativo  (PAPDA)- sentó las bases para el trabajo grupal.
Provenientes de organizaciones como el Consejo Latinoamericano de Iglesias (CLAI), el Comité de Iglesias para Ayuda de Emergencias (CIPAE, Paraguay), la Fundación Pueblo Indio de Ecuador, Centro Ecuménico de Capacitación y Asesoría (CECA), la Federación Universal de Movimientos Estudiantiles Cristianos- América Latina y el Caribe (FUMEC-ALC), Fe y Política de Brasil y  Bolivia,  entre otras, los y las participantes dibujaron un mapa de actuación para reimpulsar una red que permita desde la iglesia fortalecer la lucha contra la remilitarización del continente, la crisis económica, los fundamentalismos religiosos y la fragmentación entre las fuerzas sociales y del mundo eclesial.
A tono con aquel espíritu revolucionario de la teología de la liberación en los años sesenta, Fe y Política dio nuevamente la voz para una acción conjunta que logre correr los límites de la iglesia del marco privado y distantes “sitios sagrados”, adonde la han llevado la derecha y sus medios de comunicación, y colocarla en el lugar de la resistencia de los pueblos.
Un panel integrado por Juan María Carrón, ex sacerdote paraguayo; Juan José Tamayo, teólogo y profesor de la Universidad de Madrid; Ivo Lesbaupin , representante de la red Fe y Política de Brasil e Izett Samá, pastora cubana de la Iglesia Presbiteriana,  enfatizó en el compromiso de las iglesias como alternativa hacia ese continente de la esperanza que se construye desde abajo, desde los movimientos sociales. 
Para el teólogo Juan José Tamayo, en el primer mundo la teología de la liberación siempre ha molestado porque ha sido una constante interpelación a ese modo de vida, y por tanto ha sufrido un constante acoso. Pero,  a pesar unas veces del silencio y otras del discurso de que fue arrastrada por el huracán neoliberal, esta sigue hoy  viva y activa.
El Encuentro Hemisférico Fe y Política dejó ver la urgencia de un diálogo entre creencias y de defender sobre todo la fe en lo humano. Además constituyó un viaje a la memoria para rescatar en ella aquella primera teología contrahegemónica “entre Machu Picchu y el Cerro de San Cristóbal, pues en esas religiones se encuentra la fuente de la sabiduría que hemos perdido con el tiempo y la colonización”.
 “Necesitamos convertirnos a lo humano”
El Encuentro Hemisférico Fe y Política culminó con una celebración ecuménica en la que el reverendo cubano Raúl Suárez retomó en sus palabras la necesidad en estos tiempos “de convertirnos a lo humano”. 
 Para ello las iglesias no deberían “prepararnos para la vida en la iglesia, en una determinada denominación, sino enseñarnos a convertirnos a lo humano, como lo hizo Cristo. No necesitamos tanta religión institucionalizada, sino aquella que nos convierta a lo humano, que nos haga salir de los templos con la conciencia despierta.”
Mencionó a Monseñor Romero, al reverendo negro estadounidense, Martin Luther King, que desde su rol dentro de la fe estuvieron al lado de los más necesitados, de los pobres, de las personas discriminadas, para luchar junto a ellas y por esa convicción, dieron la vida como Jesús.
También dijo que Fidel Castro y el Che se convirtieron a lo humano, aunque la iglesia no les reconozca porque lo hicieron al margen de ellas, pero gracias a eso se entregaron a causas mayores, y de no haber sido así, no tendríamos a la Revolución cubana y a esta América nuestra.
“Eso es lo que necesitamos hoy en nuestras familias, en nuestros países, en estos Foros, convertirnos más a lo humano,” con ese llamado desafiante y urgente cerró esta Celebración, que unió a mujeres y hombres de fe, por ese voto a favor no solo de otro mundo posible, sino por un ser más humano.
Los que participaron fueron unas 120 personas.
Participantes
-Red Ecuménica Latinoamericana y Caribeña de Fe y Política 
-Fe y política Cochabamba, Bolivia
- Centro ecuménico de Capacitación y Asesoría (CECA)
- Fe y política Brasil
- Federación Universal de Movimientos estudiantiles Cristianos de América Latina y el Caribe (FUMEC-ALC)
- Paz y Justicia Argentina (Serpaj)
-Comité de Iglesias para ayudas de emergencia (CIPAE)
-Frente Nacional de Resistencia de Honduras
- Instituto Superior Andino de Teología (ISEAT)
- Comité de Iglesias ecuménicas Honduras
- Fundación Pueblo Indio del Ecuador
-Centro Ecuménico Bartolina Sisa
-Consejo Latinoamericanos de Iglesias (CLAI)
-Comunidades eclesiales de Bases (Brasil, Paraguay)
- Movimiento Teologías de la Liberación (Chile)
Algunos consensos a partir del encuentro y los debates en los grupos
-         Poca articulación entre las iglesias, organizaciones y centros ecuménicos que trabajan el tema.
-         Ausencia de un análisis de la coyuntura que pueda dar pistas para un posible mapeo en las acciones a realizar.
-         Existe un gran número de militantes que fueron parte de organizaciones, centros e iglesias que hoy no militan en las iglesias por un crecimiento del fundamentalismo y una rigidez en las estructuras de las iglesias. Algunas cristianas y cristianos siguen formando parte de las iglesias y centros ecuménicos pero no crean puente entre su fe y su militancia en otras redes.
-         Ausencia de una reflexión en cuanto a que entendemos por Iglesia, Fe, política.
-         Muchos centros, organizaciones ecuménicas e iglesias responden a proyectos que son financiado por agencias que no se interesan por temas de la coyuntura.
-         Volver a priorizar el valor de la esperanza que aporta la fe.
-         Necesidad que las organizaciones cristianas aporten desde la mística y la espiritualidad a las luchas que se están dando en el continente.
-         Falta de formación y recursos para trabajar este encuentro entre fe y política.
-         Tomar en cuenta la capacidad de movilización y convocatoria que tienen las iglesias para temas urgentes de nuestro contexto (Haití y Honduras)
Pistas de continuidad
El nombre de la red será: Red Ecuménica Latinoamericana y Caribeña de Fe y Política.
Se mantiene el objetivo para lo que fue creada la red:
Propiciar un espacio de reflexión y acción para que, desde la fuente de sentido que ofrece la tradición cristiana de liberación, construyamos una agenda común y avancemos en el fortalecimiento de una red de información, comunicación y movilización frente a problemas cruciales de la región y el mundo.
¿Cuáles serian los espacios posibles y comunes en los que la red pudiera trabajar?
-         Divulgar actividades y espacios que están desarrollándose en los diferentes espacios y que en ocasiones no tiene divulgación, y que además nos puede aportar desde el  punto de vistas de la reflexión y la metodología
-         Compartir espacios de formación y brindar apoyo desde la solidaridad
-         Reunirnos siempre en foros y otros espacios.
-         Tener cuidado con los baches que muchas redes presentan entre encuentro y encuentro
-         Hacer una publicación, tener un espacio en la web para dar facilidades a que otras iglesias e instituciones puedan participar.
-         No crear otra organización sino sostener, articular y apoyar el trabajo de nuestras organizaciones.
-         Priorizar la divulgación de la participación de cristianas y cristianos hondureños en la resistencia
-         Divulgar metodologías y reflexiones que apoyen la participación de cristinas y cristianos en los movimientos
-         Información que fomente la solidaridad con Haití,
-         Dedicar números de las revistas de nuestras organizaciones a artículos relacionados con fe y política: Siembra, Caminos
-         Incluir el tema Paraguay como prioritario y urgente.
-         Estar alerta a las urgencias del continente para informar desde la red.
-         Tener en cuenta el tema de militarización.

 Por Marcos, O Pensador
 

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

SARCOZY, UM NOVO HITLER?


Nesses últimos dias o presidente da França Nicolas Sarcozy tem tomado atitudes que lembra Hitler na sua loucura por uma raça pura. Primeiro expulsou os ciganos do terrítorio francês. Agora junto com o Senado está proibindo as mulheres muçulmanas de usarem a burca (véu islâmico que cobre todo o rosto das mulheres) sob pena de pagarem uma multa de 150 Euros, cerca de 360 Reais toda vez que sair às ruas. Se o marido obrigar a esposa, ou o pai obrigar a filha a cobrir o corpo da cabeça aos pés será duramente punido. A multa pode chegar a 70 mil reais e ele ainda corre o risco de ser preso por um ano.
Aí eu me pergunto, onde fica a liberdade religiosa?
Quem serão os próximos a serem expulsos da França? Cristãos, os próprios muçulmanos ou os homosexuais?

Na verdade, eu fico bastante preocupado quando um governante começa a tomas decisões contras as minorias. Isso me lembra Hitler, na sua obstinação, ou loucura mesmo, para que a Alemanha Nazista se livrasse dos judeus, ciganos e outros ....
Vamos ficar bastante atentos a essas decisões.


Marcos, O Pensador

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

ALEXANDRE DUMAS EXPLICA



Clique no link: http://naufrago-da-utopia.blogspot.com/  e veja a opinião de Celso Lungaretti sobre o debate dos presidenciáveis na REDE TV.

Marcos, O Pensador

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

EM NOME DE QUÊ?



Frei Betto

Muitos pais, professores e psicólogos se queixam de que parcela considerável da juventude carece de referências morais. Inúmeros jovens mergulham de cabeça na onda neoliberal de relativização de valores. Tornam público o privado (vide YouTube), são indiferentes à política e à religião, praticam sexo como esporte e, em matéria de valores, preferem os do mercado financeiro.
Sou da geração que fez 20 anos de idade na década de 1960. Geração literalmente inovadora (a Bossa era Nova, o Cinema era Novo etc.), que injetava utopia na veia e se pautava por ideologias altruístas. Queríamos apenas mudar o mundo. Derrubar as ditaduras, a fome e miséria, as desigualdades sociais, o imperialismo e o moralismo.
Em nome do mundo sem opressão, que muitos de nós identificávamos com o socialismo, lutamos pela emancipação da mulher, contra o apartheid e em defesa dos povos indígenas. Sobretudo trouxemos ao centro da roda a questão ecológica.
Já a geração de nossos pais acreditava na indissolubilidade do casamento, na virgindade pré-conjugal como valor, na religião como inspiradora da conduta moral, na prevalência da produção sobre a especulação. Em nome de Deus, as consciências estavam marcadas pelo estigma do pecado.
Todas as gerações têm aspectos positivos e negativos. Se a minha se nutriu de ideologias libertárias, que nela incutiram espírito de sacrifício e solidariedade, a de meus pais acreditou na perene estabilidade das quatro instituições pilares da modernidade: a religião, a família, a escola e o Estado.
Esta geração da primeira metade do século XX não logrou superar o patriarcalismo, o preconceito a quem não lhe era racial e socialmente semelhante, a fé positivista nos benefícios universais da ciência e da tecnologia.
A geração posterior, a da segunda metade do século passado, promoveu a ruptura entre sentimento e sexualidade; idealizou os modelos soviético e chinês de socialismo, com seus gulags e suas “revoluções culturais”; e hoje troca a militância revolucionária pelo direito de ser burguesa sem culpa.
Ora, a crescente autonomia do indivíduo, apregoada pelo neoliberalismo, faz com que muitos jovens se perguntem: em nome de quê devemos aceitar normas morais além das que decido que me convêm? E as adotam convencidos de que elas possuem prazo de validade tão curto quanto  o hambúrguer da esquina.
Se a repressão marcou a geração de meus pais e a revolução (política, sexual, religiosa etc.) a de minha juventude, hoje o estímulo à perversão ameaça os jovens. Respira-se uma cultura de desculpabilização, já que, na travessia do rio, se deu as costas à noção de pecado e ainda não se aportou na interiorização da ética. Parafraseando Dostoiévski, é como se Deus não existisse e, portanto, tudo fosse permitido.
Quem é hoje o enunciador coletivo capaz de ditar, com autoridade, o comportamento moral? A Igreja? A católica certamente não, pois pesquisas comprovam que a maioria de seus fiéis, malgrado proibições oficiais, usa preservativo, não valoriza a virgindade pré-matrimonial e frequenta os sacramentos após contrair nova relação conjugal. As evangélicas ainda insistem no moralismo individual, sem olho crítico para o caráter antiético das estruturas sociais e a natureza desumana do capitalismo.
Onde a voz autorizada? O Estado certamente não é, já que pauta suas decisões de acordo com o jogo do poder e o faturamento eleitoral. Hoje ele condena o desmatamento da Amazônia, os transgênicos, o trabalho escravo, e amanhã aprova seja lá o que for para não perder apoio político.
O enunciador coletivo, o Grande Sujeito, existe: é o Mercado. Ele corrompe crianças, no modo de induzi-las ao consumismo precoce; corrompe jovens, no modo de seduzi-los a priorizar como valores a fama, a fortuna e a estética individual; corrompe famílias através da hipnose televisiva que expõe nos lares o entretenimento pornográfico. E para proteger seus interesses, o Mercado reage violentamente quando se pretende  impor-lhe limites. Furioso, grita que é censura, é terrorismo, é estatização, é sabotagem!
As futuras gerações haverão de conhecer a barbárie ou a civilização? A neurose da competitividade ou a ética da solidariedade? A globocolonização ou a globalização do respeito e da promoção dos direitos humanos – a dimensão social do amor? Pais, professores, psicólogos, e todos que se interessam pela juventude, estão desafiados a dar resposta positiva a tais questões.

Frei Betto é escritor, autor de “A mosca azul – reflexão sobre o poder” (Rocco), entre outros livros.  www.freibetto.org - Twitter:@freibetto

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

O PENSAMENTO VOA ...


Ontem (08/09) eu estava lendo alguns artigos para aprender sobre o que fazer para melhorar o meu blogue, e li, num destes sites que dão dicas sobre o assunto, que se deveria escolher uma "área" para escrever (política, esporte, arte, etc...). Confesso que fiquei um bom tempo pensando em qual dessas "áreas" eu me enquadrava. 
Foi então que lembrei do título do meu blogue: MARCOS, O PENSADOR, chegando a conclusão, diga-se de passagem que muito atrasado, que o pensamento humano é livre, diferentemente do pensamento dos  gatos, cachorros, etc..., que só raciocinam sobre os sinais visíveis presentes fisicamente na situação. O pensamento humano abrange um domínio incoparavelmente mais vasto, não só no espaço e no tempo, mas em graus de abstração que vão além do espaço e do tempo. 
Resumindo, o pensamento humano é ilimitado, até que me provem o contrário, então porque ficar se restringindo apenas a um assunto se a nossa vida é bem mais complexa do que isso?
Em outros artigos escreverei um pouco mais sobre o pensamento humano.

Marcos, O Pensador 

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

MAIS UM FERIADÃO NUMA CIDADE PEQUENA NO INTERIOR DA BAHIA


Eis mais um feriado.
O comércio fechou as portas, as escolas interromperam as aulas, e os pequenos burgueses foram para suas casas de veraneio.
Aqui fiquei eu. Cara a cara com o feriado. Sem vitrines coloridas e sem a rotina de mais um dia de trabalho.
Inapelavelmente nu e só.
Não pude ir à biblioteca, porque estava fechada. Não pude ouvir buzina e nem cheirar fumaça de óleo diesel.
Olhei pra mim e achei horrível.

Feriado nacional, Rogério Skylab

sábado, 4 de setembro de 2010

DIVAGAÇÕES OCIOSAS ÀS VÉSPERAS DO 7 DE SETEMBRO



Hinos nacionais não são prioritários para quem quer construir um Brasil diferente, não representações simbólicas diferentes do Brasil atual.
Mas, a cada 7 de setembro, aumenta minha inveja dos franceses, que têm um eletrizante, enquanto somos obrigados a nos contentar com uma marcha mais apropriada para banda (sua destinação original), embalando versos rococós que mais da metade dos brasileiros não consegue decorar e, provavelmente, nem um décimo entende.

Leia este artigo na íntegra, o autor é um escritor espetacular.

Clique  no link:


sexta-feira, 3 de setembro de 2010

ASSALTO A BANCO EM TAPIRAMUTÁ-BA

Mais um roubo em Tapiramutá, mas, desta vez não foi a pobre igrejinha católica, nem muito menos a não menos pobre casa paroquial, desta vez foi um assalto ao Bando da Cidade. Isso é uma cena tão incomum aqui nessa região, pelo menos pra mim, que até merece destaque. 
A verdade é que as pequenas cidades, no caso Tapiramutá que tem apenas cerca de 17.000 habitantes, deixaram de ser aquele "Oasis" de paz e de tranquilidade que ha pouco tempo atrás eram. Não é de hoje que Tapiramutá virou refúgio de bandidos vindos de todo canto do país, e o coito desses bandidos, como todo mundo tá careca de saber - inclusive eu - é a Rua do Campo, se você quiser recuperar seu objeto roubado, dê uma incerta na Rua do Campo que você encontrará e conseguirá resgatá-lo. Sei disso porque morei por 2 anos em Tapiramutá, mas minha atual morada, Piritiba, não está muito diferente não, aqui fuma-se maconha no meio da rua pra todo mundo ver, só a polícia que não vê...
Acesse o site: http://www.gazetadachapada.com.br/

Marcos, O Pensador

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

NOITE MACABRA

Parece título de filme de terror, mas foi apenas mais uma rodada do brasileirão onde o Flamengo mais uma vez não marcou gol.
O coração, de todo rubro negro que se preze, hoje amanheceu assim:  

Precisamos reagir urgentemente!

Marcos, O Pensador

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Os aberrantes e os farsantes

"Hoje, ao vermos os grandes partidos no horário gratuito, ficamos tão perplexos como os animais que, no livro famoso de George Orwell, espreitam a reunião dos seus líderes suínos com os inimigos humanos e já não conseguem mais discernir quem é porco e quem é homem"

Celso Lungaretti*

"Eu sou a favor da proibição de fazer humor com candidatos, portanto, a favor da proibição imediata do horário político."
A frasezinha sarcástica é de uma leitora catarinense da Folha de S. Paulo e tem muito a ver: boa parte dos candidatos estaria melhor num espetáculo de aberrações do Rancho Fundo, bem pra lá do fim do mundo.
Piores ainda, entretanto, são os que enganam bem, conseguindo convencer o eleitorado de que farão e acontecerão.
Graças a eles, a maioria bovinizada continua ignorando quão avassalador é o poder econômico e quão pouco sobra para governos decidirem.
Se hoje temos eleições despolitizadas, pasteurizadas e abastardadas, tão inócuas como placebo, a propaganda eleitoral gratuita é uma dos maiores culpadas.
Pois, ao franquear câmeras e microfones às mensagens eleitoreiras, transformou os pleitos em meros confrontos de ilusões forjadas por marqueteiros.
Isso pretendia ser democrático, colocando todos os agrupamentos políticos em igualdade de condições.
Acabou se tornando demoníaco, ao vender candidatos como sabonete e estabelecer definitivamente a política como embuste... além de consolidar a desigualdade, estipulando tempo diferente para cada partido.
A esquerda, então, não precisou mais mobilizar as massas para vencer eleições.
E, como em "A Revolução dos Bichos", acabou gostando tanto das facilidades do capitalismo que se esqueceu que deveria lutar contra ele.
Se o reformismo é suficiente para franquear-lhe os palácios e as sinecuras do poder, por que remar contra a corrente? Tudo se torna menos trabalhoso quando se tem os banqueiros como aliados...
Hoje, ao vermos os grandes partidos no horário gratuito, ficamos tão perplexos como os animais que, no livro famoso de George Orwell, espreitam a reunião dos seus líderes suínos com os inimigos humanos e já não conseguem mais discernir quem é porco e quem é homem.
Se queres um monumento, olha... o México.
Com uma pseudo-esquerda (revoluções inconclusas se institucionalizam?) no governo e o capitalismo no poder durante sete décadas consecutivas, o país chegou ao que é hoje: um narcoestado pior ainda que a Colômbia.
Onde os fracos nâo têm vez, sendo abatidos como moscas.

*Jornalista e escritor, mantém os blogues:
http://naufrago-da-utopia.blogspot.com/
http://celsolungaretti-orebate.blogspot.com/

Fonte: http://congressoemfoco.uol.com.br/noticia.asp?Cod_Canal=4&Cod_Publicacao=34205

Vida em primeiro lugar: Onde estão nossos direitos? Vamos às ruas para construir um projeto popular!

É com esse grito que milhares de pessoas vão às ruas, no dia 7 de setembro de 2010, para resgatar historicamente os Direitos Sociais, trazendo a esperança e utopia de um Projeto Popular

Participe desta Manifestação Popular e informe-se como estão as articulações no Brasil, pelo Ecos do Grito.

Para mais informações acesse o site: http://www.gritodosexcluidos.org/